O Palácio Nacional de Mafra, complexo constituído por um Paço Real, uma Basílica e um Convento, foi concluído em 1735, por vontade do rei D. João V. Foi morada da família real por poucos anos, até à morte do rei, mas nunca deixou de ser um dos locais preferidos da corte. Mais tarde, aquando das invasões francesas do início do século XIX, e estando a família real refugiada no Brasil, o Palácio foi despojado de muitos dos seus tesouros.
Apesar de tudo, constitui o mais importante monumento ilustrativo do estilo barroco em Portugal. Ocupa cerca de 38000m2, com 1200 divisões, 4700 portas e janelas e 156 escadas, uma monumentalidade financiada pelo ouro do Brasil. Esta construção complexa e grandiosa veio a inspirar uma das obras mais famosas do escritor José Saramago (Prémio Nobel da Literatura), O Memorial do Convento.
Destaca-se, entre as suas principais atrações, a famosa Biblioteca, com cerca de 36 mil volumes datados desde os séculos XV a XIX, abrangendo temas tão diferentes como Teologia, Direito Canónico e Civil, História, Geografia e Viagens, Matemática, Arte, Música e Medicina.
O Palácio tem seis espaços que disponibiliza para eventos, com uma capacidade máxima de 700 pessoas.