Em pleno centro de Lisboa, o Museu do Chiado / Museu Nacional de Arte Contemporânea localiza-se no espaço do secular convento de São Francisco. Foi fundado em 1911, resultando da divisão do antigo Museu Nacional de Belas-Artes, a qual originou também o Museu Nacional de Arte Antiga.
Um incêndio na zona do Chiado, ocorrido em agosto de 1988, obrigou a que, como medida cautelar, fossem retiradas as obras de arte do Museu de Arte Contemporânea, repensando-se então o destino das instalações.
Com a oferta do projeto de renovação dos espaços, por parte do governo francês, contando-se ainda com o apoio de uma equipa coordenada pela historiadora de arte Raquel Henriques da Silva, o museu foi reinaugurado em 12 de julho de 1994.
No sentido de representar mais condignamente a segunda metade do século XX, a política de novas aquisições focalizou-se neste período, assim como em outros géneros artísticos, nomeadamente no vídeo e na fotografia. Gradualmente, o museu tem vindo a ganhar lugar na cena cultural lisboeta.
No que respeita aos espaços que constituem o museu, destacam-se: o átrio, que serve de acolhimento e entrada dos visitantes; a sala subsequente e superior, onde se expõe escultura; a “Sala dos Fornos”; o terraço superior, com magníficas vistas para o rio Tejo; duas galerias comunicantes em “L”; um espaço experimental, onde alternam a iluminação natural e artificial; a Biblioteca e o Gabinete de Desenhos; a cafetaria com esplanada; o jardim exterior, com esculturas em bronze, datadas dos séculos XIX e XX.