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Relatório de Turismo Braintrust indica crescimento das viagens de negócios acima de 50% até 2023

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01 Oct'21






Relatório de Turismo Braintrust indica crescimento das viagens de negócios acima de 50% até 2023

O último Relatório de Turismo da consultora Braintrust relativa a viagens de negócios, de acordo com a divulgação da Hosteltur, afirma que se irá verificar uma taxa de crescimento superior a 50% nos próximos dois anos, embora não se preveja o retorno aos níveis anteriores ao COVID-19 até 2025. O estudo também indica que as agências de viagens especializadas neste segmento assumem um papel preponderante com uma participação no mercado próxima de 60% após a pandemia, apesar de se poder assistir a uma concorrência exacerbada entre fornecedores para ganhar vendas diretas.

O relatório indica que este ano as viagens de negócios chegarão a 52% do volume de 2019, com uma recuperação significativa em 2022 e 2023, na ordem dos 83%. Nos próximos dois anos, irá verificar-se uma recuperação dos níveis pré-COVID que continuarão a crescer, embora com taxas mais moderadas dada a priorização da sustentabilidade, que caracterizará toda a indústria do turismo, desde que a evolução da pandemia prossiga conforme planeado. A segurança dos viajantes, a eficiência nos gastos e o respeito pelo meio ambiente serão privilegiados, lançando as bases de uma nova era em que se viajará de forma mais consciente e responsável. 

Entre os fatores que irão favorecer a recuperação desse segmento, a consultora destaca:

1)    O avanço da vacinação nos principais países ocidentais emissores de viagens de negócios e a implementação do certificado verde digital na Europa.
2)    Maior número de viagens numa economia evoluída e globalizada, onde a colaboração entre grandes e pequenas empresas (e freelancers) será maior.
3)    Novos motivos para viajar, como reuniões mais frequentes para aproximar os trabalhadores ou eventos estratégicos que reunirão menos pessoas com muito mais frequência.
4)    Políticas comuns na União Europeia e outras alianças globais que irão favorecer o intercâmbio de pessoas em projetos internacionais.
5)    Maior atividade no segmento de bleisure, diante do surgimento de novas gerações de viajantes que aliarão o trabalho ao lazer.
6)    Novas economias que surgirão no calor de uma nova sociedade, como a economia verde, a economia digital ou a economia circular.

No entanto, o relatório também avalia uma série de fatores condicionantes que podem impactar negativamente as viagens corporativas, nomeadamente:

1)    Um cenário de volatilidade e insegurança sanitária que continuará a afetar as viagens de longo curso, sobretudo em países ainda sem imunidade de grupo, impactando significativamente o volume total do mercado em 2022 e 2023.
2)    O potencial aparecimento de novas variantes do coronavírus, que pode retardar a recuperação em regiões do planeta se as vacinas não cobrirem o seu desempenho.
3)    O aumento do teletrabalho, cuja influência reduzirá significativamente as viagens de proximidade.
4)    A utilização de ferramentas digitais, que aceleraram um formato híbrido de comunicação face a face, eliminando parte das viagens não essenciais, principalmente reuniões internas para destinos próximos.
5)    O desaparecimento de um tecido empresarial prejudicado pela crise uma vez terminada a ajuda pública.
6)    Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável incluídos na agenda 2030, alimentados por todas as políticas de governo, o que vai favorecer o estabelecimento de políticas de viagens mais restritivas nas empresas, a fim de obter um menor impacto ambiental.
 

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