O Panteão Nacional está classificado como monumento nacional, e é considerado uma obra prima da arquitetura barroca, da autoria do arquiteto João Antunes. Foi erguido através da reconstrução das ruínas da antiga igreja de Santa Engrácia, destruída em 1681. Apesar de a sua construção ter sido iniciada ainda no século XVII, apenas foi concluída em meados do século XX, facto que originou a conhecida expressão portuguesa “obras de Santa Engrácia”.
O edifício desenvolve-se numa planta ortogonal com uma nave central em formato de cruz, enquadrada por quatro torreões. São características de destaque: a imponente cúpula, visível em vários pontos da cidade de Lisboa; a decoração em mármore no interior do edifício; o portal e as grandiosas colunas da fachada principal. No terraço, é possível desfrutar de amplas vistas sobre o rio Tejo e sobre o centro histórico.
Atualmente, acolhe os túmulos de ilustres personalidades, como os Presidentes da República, mas também de outros portugueses que marcaram o seu lugar na História do país, em áreas tão diversas como a literatura (Almeida Garrett, João de Deus, Sophia de Mello Breyner Andresen), na música (Amália Rodrigues) e no desporto (Eusébio da Silva Ferreira).
O Panteão dispõe de 5 espaços disponíveis para cedência, podendo acolher apenas eventos de natureza cultural, criteriosamente selecionados e enquadrados com a dignidade dos seus espaços.